DPVAT: 5 Dicas sobre Seguro DPVAT

No Brasil, todos os acidentes causados por veículos automotores terrestres estão acobertados por um seguro, o DPVAT.

Este seguro é um direito a todos os cidadãos brasileiros e caso você tenha um veículo automotor, o mesmo é pago junto ao IPVA e licenciamento do seu veículo.

Entretanto, mesmo sendo um direito, o mesmo ainda é desconhecido a fundo pela maioria da população que nem ao menos em casos de acidentes podem recorrer a ele.

Isso faz com que muitos acabem por não acionar o seguro e deixar de receber um valor que é de direito.

Se você já sofreu um acidente, ou conhece alguém, mas tem dúvida se tem direito ou não a receber o seguro, preparamos cinco dicas sobre o seguro DPVAT, para você se inteirar do assunto.

Quem tem direito a receber o seguro DPVAT

Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores, ou simplesmente DPVAT, como o próprio nome já diz, acoberta vítimas de acidentes causados por carros, motos e caminhões.

São inclusos no seguro, apenas veículos terrestres, deste modo, caso você tenha sofrido um acidente de barco, o seguro não atende a isto.

Também, o seguro atende às vítimas do acidente, então, caso você tenha sido o causador do acidente, você também não tem direito ao mesmo.

Pedestres, em casos de atropelamento, também podem entrar com o pedido do seguro, assim como em caso de morte, quem tem direito a receber são os familiares diretos da vítima.

Saiba, que mesmo em casos de acidentes que um dos veículos não está em dia com o IPVA, o direito a receber o seguro se mantém o mesmo.

O que acontece em caso de morte da vítima

Quando ocorra a morte de uma das vítimas do acidente de trânsito, quem pode entrar com o pedido são os parentes diretos da vítima.

Mas quem se inclui nesta lista? Cônjuges e filhos, são os que têm direito a entrar com o pedido do seguro DPVAT.

O que o seguro DPVAT cobre

seguro DPVAT cobre três tipos de fatalidades que podem ocorrer em um acidente terrestre, sendo morte, invalidez parcial ou permanente, e reembolso com despesas médicas.

Vale lembrar que os valores pagos no caso de invalidez, variam de acordo com o grau da mesma, como falaremos no tópico de valores abaixo.

O reembolso com despesas médicas, só ocorre quando o atendimento necessário e medicamentos não são oferecidos pelo SUS, caso contrário o seguro não paga se você quiser um atendimento particular, por exemplo.

Outra coisa que o seguro DPVAT não cobre, são danos causados ao veículo, mesmo que este seja de uma das vítimas do acidente.

Os valores pagos pelo seguro DPVAT

Os valores pagos pelo seguro DPVAT nas coberturas citadas acima variam muito entre si, onde valores mais altos são pagos nos casos mais graves.

Desta forma, os valores pagos pelo seguro são:

  • Morte da vítima: O valor pago é de R$ 13.500,00.
  • Indenizações pagas no caso de invalidez permanente:  Até R$ 13.500,00, podendo variar para menos de acordo com a gravidade da condição da vítima.
  • Reembolso com despesas médicas: Até R$ 2.700,00.

No caso da invalidez e do reembolso, os valores apresentados são o máximo que o seguro pago, uma vez que a vítima pode receber valores inferiores a estes.

Como dar entrada no seguro DPVAT

Para dar entrada no seguro DPVAT é muito simples, onde qualquer pessoa pode fazer este processo sozinha e sem a ajuda de um advogado, por exemplo.

Entretanto, é preciso ter em mãos todos os documentos pessoais da vítima, o boletim de ocorrência do acidente, e no caso de morte, o atestado de óbito.

Nos casos de invalidez, será preciso apresentar um laudo médico que comprove as condições da vítima, assim como para receber o reembolso, a vítima precisa guardar todos os comprovantes das despesas que foram pagas.

Entrar com o pedido é fácil, e pode ser feito por telefone ou por e-mail, disponibilizados no próprio site do seguro DPVAT.

Caso você tenha sofrido um acidente ou conheça alguém que passou por isso, saiba que você tem até três anos, contando a partir do dia do acidente, para requerer o seguro.

Este é um direito de todo cidadão brasileiro, em caso de necessidade não abra mão dele, se informe e receba o seu seguro DPVAT.

Quem não tem direito ao Seguro DPVAT?

Muitas pessoas ainda desconhece o seguro DPVAT, muitas delas inclusive possuem direito ao mesmo sem nem mesmo saber de sua existência.

Este é o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por veículos automotores de via terrestre que é de direitos a todas as vítimas, seja ela condutor, passageiro ou pedestre de algum acidente em terra causados por veículos automotores.

Além de ser um direito seu, este seguro é pago todos os anos juntamente com o IPVA pelos proprietários de veículo, mas não se preocupe, caso você não tenha um veículo automotor, você também está acobertado por este seguro.

Porém, a maior dividas das pessoas em relação ao seguro DPVAT é sobre quem tem direito ou não a esse benefício.

Assim, preparamos este artigo para esclarecer algumas dúvidas em relação a este seguro e te ajudar a solicitar algo que é direito de todos os afetados por acidentes de trânsito.

O QUE O SEGURO DPVAT COBRE

Antes de entender quem não possui direito ao seguro dpvat é preciso saber o que o mesmo cobre.

De forma mais geral ele acoberta morte, invalidez permanente ou parcial e reembolso de despesas médicas, se os mesmos forem causados durante um acidente terrestre com veículo automotor.

Não somente as vítimas, mas nos casos de mortes cônjuges ou herdeiros podem receber a indenização paga pelo seguro.

Também, caso você seja apenas um pedestre ou passageiro envolvido em um acidente veicular, você também tem direito ao seguro DPVAT. Por este motivo que passageiros de ônibus também possuem direito ao seguro.

Caso você desconheça essas informações, saiba que você tem até três anos, a partir da data do acidente para dar entrada no seu seguro.

QUEM NÃO POSSUI DIREITO AO SEGURO DPVAT

Chegamos agora a um ponto muito crucial e que gera muitas dúvidas na maioria das pessoas, afinal quem não possui direito ao seguro DPVAT?

No geral este seguro não cobre danos físicos causados ao veículo de ambas a parte, seja a vítima ou causador do acidente.

Como também não cobre despesas causadas por roubo, colisão e incêndio ocorridos com o seu veículo, nem despesas decorrentes de ações judiciais provenientes do acidente.

É importante ressaltar que se você foi o causador do acidente, seja de forma intencional ou não, você não terá direito a receber o seguro DPVAT.

Claro, que será feita todo uma perícia para se averiguar as reais causas do acidente, mas se comprovado que ele foi sua culpa, não adianta nada entrar com o pedido.

Também, é importante você saber que o seguro DPVAT só irá reembolsar despesas médicas cujo o SUS ou seu seguro de saúde privado não cubra.

VALORES PAGOS PELO SEGURO DPVAT

Como você já viu o seguro DPVAT cobre três circunstâncias em casos de acidentes causados por veículos automotores: morte, invalidez total ou parcial e reembolso de despesas médicas.

Os valores variam de acordo com a gravidade da situação, sendo o valor mais alto pago a mortes causados nos acidentes, cerca de R$ 13.500,00 por vítima pago aos familiares.

Já no caso de invalidez os valores podem oscilar de acordo com a gravidade da situação, entretanto o valor máximo pago também de R$ 13.500,00 por vítima, como no caso anterior.

O seguro DPVAT também reembolsa valores gastos com despesas médicas no valor de até R$ 2.700,00 por vítima e lembrando que o mesmo não paga se os cuidados forem acobertados pelo SUS ou plano de saúde particular da vítima.

Conjugues, seja eles heterossexuais ou homoxessuais e filhos, podem solicitar os valores em caso de morte.

COMO DAR ENTRADA NO SEGURO DPVAT

Para dar entrada no seguro DPVAT é um procedimento muito simples e que qualquer pessoa pode realizar não necessitando do auxílio de um advogado para isso.

Porém, é importante que você tenha em mão os documentos da vítima, além do boletim de ocorrência do acidente e no caso de morte o atestado de óbito e em casos de invalidez o laudo emitido pelo IML.

Também é importante guardar qualquer comprovante de gastos médicos gerados em decorrência do acidente para dar entrada no seguro.

Com documentos em mãos, basta entrar em contato com o 0800 ou entrar no site oficial do seguro dpvat e ir na seção “fale conosco”, para entrar com o pedido.

Quem cuida atualmente do seguro dpvat é a seguradora Lider, caso haja dúvidas basta entrar em contato no site da empresa.

O pagamento das indenizações e reembolsos após a solicitação é feito em até 30 dias e na forma de depósito bancário.

Agora que você já conhece mais sobre o seguro DPVAT saiba que caso você tenha sofrido um acidente em até três anos você ainda tem direito ao mesmo. Qualquer outra dúvida sobre o DPVAT temos outros posts também sobre esse benefício, que certamente irá tirar suas dúvidas!

Como acompanhar o processo do Seguro DPVAT?

Sabemos que os seguros de veículos cobrem danos materiais, mas o seguro DPVAT não é destinado a essa mesma finalidade.  Apesar de ser cobrado de forma obrigatória aos motoristas de veículos automotores, esse seguro é arrecado com a finalidade de cobrir os danos causados a qualquer vítima envolvida em acidentes de trânsito.

Você sabe como funciona e qual a finalidade do seguro DPVAT? Entenda o porquê dessa cobrança anual. Conheça quais os tipos de coberturas oferecidas pelo seguro DPVAT e esclareça suas dúvidas sobre esse assunto.

Seguro DPVAT

O DPVAT (Danos Pessoais Causados por veículos Automotores de Via Terrestre) tem como finalidade principal indenizar vítimas de acidentes de trânsito independente de quem é a responsabilidade e quantidade de pessoas, sejam elas motoristas, pedestres ou passageiros.

A taxa do seguro DPVAT é paga por motoristas proprietários de veículos automotores anualmente e de forma obrigatória junto ao IPVA (Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores).

Caso o pagamento da taxa do seguro não seja realizado, o veículo não será considerado devidamente licenciado diante da fiscalização e o proprietário terá uma penalidade aplicada de acordo com a legislação.

Mesmo que o proprietário do veículo tenha o IPVA isento, a taxa do seguro DPVAT deve ser realizado obrigatoriamente no prazo do licenciamento do veículo.

Quem tem direito a receber o seguro DPVAT?

O seguro DPVAT paga os valores da indenização a qualquer vítima de acidentes de trânsito, independente de quem tenha sido culpado, desde que apresente as documentações necessárias para dar entrada no requerimento do benefício.

Como funciona o seguro DPVAT?

A cobrança da taxa do seguro DPVAT é realizada de acordo com a categoria do veículo. Do valor arrecadado através da taxa do seguro 45% é destinado ao Ministério de Saúde para despesas médico hospitalares das vítimas, 5% é voltado a administração do Ministério da Cidade para programas destinados a prevenção de acidentes de trânsito e os outros 50% é aplicado para realizar o pagamento das indenizações pelo seguro DPVAT.

Mesmo que o automóvel não esteja com as taxas pagas em dia com o DPVAT ou se não puder ser identificado, as vítimas do acidente de trânsito ou seus beneficiários terão direito à indenização da mesma forma.

O que o seguro DPVAT cobre?

seguro DPVAT possui três coberturas para os casos de acidentes de trânsito. Sendo elas:

  • Casos em que a vítima venha a óbito: R$ 13.500,00, por vítima;
  • Invalidez Permanente (de acordo com a gravidade das sequelas causadas pelo acidente), com valor máximo de até R$ 13.500,00 (por vítima);
  • Reembolso por despesas médico hospitalares, cirurgias e medicações: valor máximo de até R$ 2.700,00 (por vítima).

Como dar entrada para receber o seguro DPVAT?

Para solicitar a indenização do seguro DPVAT, a vítima ou beneficiário tem o prazo de até três anos para acionar o benefício, a partir da data em que aconteceu o acidente. Isso deve ser feito em um dos pontos de atendimento, como exemplo, seguradora líder. Acessando o site você consegue localizar um ponto de atendimento mais próximo da sua região.

A lista de documentos para dar entrada no seguro DPVAT varia de acordo com a cobertura que fora solicitada. Confira-os a seguir:

– Boletim de ocorrência do acidente;

– Comprovantes de despesas médico hospitalar, medicações e cirurgia (O hospital tem a obrigação de fornecer os laudos médicos se necessário);

– RG, CPF e comprovante de residência;

– Em caso de falecimento, o beneficiário deve apresentar documentos que comprove o grau de relação com a vítima;

– Extrato bancário ou cartão do banco em que receberá o benefício para que os dados sejam marcados de forma correta. Caso não possua uma conta no banco o governo do estado auxilia na abertura de uma conta poupança totalmente gratuita para o recebimento do seguro DPVAT.

Para solicitar a indenização não é necessário intermediário, portanto, suspeite e denuncie caso seja cobrado algum valor ou porcentagem para requerimento do benefício.

Como acompanhar processo do seguro DPVAT

Como acompanhar o seguro DPVAT

Você pode acompanhar a solicitação do seguro DPVAT através do Serviço de atendimento pelo telefone (0800 022 1204) ou acessar o site DPVAT.

Basta preencher os campos com o número do CPF da vítima, beneficiário ou representante legal, selecionar o tipo de cobertura do seguro DPVAT, informar a data do acidente e nascimento da vítima. Em seguida clique em “não sou um robô” e no ícone de pesquisa.

Agora é só aguardar o resultado para saber como está o seu processo de requerimento da indenização.

Após a solicitação da indenização a vítima receberá o benefício em até 30 dias, exceto nos casos judiciários que podem demorar um pouco mais.

DPVAT 2017: Tudo que você precisa saber sobre o seguro DPVAT

A Tabela FIPE Motos é uma ferramenta desenvolvida pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas com o objetivo de fornecer um parâmetro para a negociação e avaliação não só de motos, como também de diversos outros veículos.

Por considerar os preços praticados no mercado, a tabela é renovada mensalmente, o que torna mais fácil realizar uma consulta atualizada. Contudo, muitos proprietários de veículos ainda sem dúvidas e dificuldades em consultá-la.

Por esse motivo, ao longo deste post iremos ensinar como consultar e entender a tabela, para utilizá-la da melhor forma durante a negociação de motos. Confira:

1 – Como funciona a Tabela FIPE Motos

Criada em 1973, a Tabela FIPE Motos é de extrema importância financeira, pois ela traz uma média do preço praticado por concessionárias em todo o território brasileiro.

A própria Fundação explica que o seu objetivo principal é servir como base para o cálculo de impostos como o IPVA. No entanto, isso não impede de ser utilizada por outras instituições para outros propósitos.

Para a elaboração da tabela é feita uma pesquisa em várias cidades do país, buscando os preços de todos os modelos já existentes. Mas sem considerar o estado de conservação, a cor e o tipo de pintura ou os acessórios da moto.

Também são desconsiderados alguns valores muito diferentes das estatísticas, que possuem discrepância significativa em relação à maioria dos preços encontrados.

2 – Principais funções da Tabela

Na tabela, é possível ter uma visão referencial mais ampla dos preços atuais das motos. Por causa disso, ela é constantemente verificada por lojistas, seguradoras, bancos e até pelo próprio governo.

O Imposto de Propriedade de Veículo Automotor (IPVA), por exemplo, é calculado diretamente a partir da tabela, onde os estados brasileiros utilizam porcentagens diferentes em cima do valor existente.

Os vendedores de moto e as seguradoras também seguem essa tabela no momento de especificar o preço dos produtos e serviços.

Por isso, é muito importante que proprietários de automóveis saibam consultá-la, a fim de ter mais consciência nos momentos de negociação.

3. Como consultar a tabela FIPE Motos

A Tabela FIPE Motos é disponibilizada exclusivamente pela Fundação na sua página oficial e a consulta ao preço é pública. No entanto, para encontrar a tabela é preciso procurar na aba Índice os indicadores de Preço Médio de Veículos.

Neste endereço, é possível ver um vídeo institucional e logo abaixo terá a opção “Consulta de Motos”. Ao clicar nesse botão, pode-se inserir os dados e realizar a consulta.

É possível realizar uma pesquisa comum, onde será necessário informar a marca, o modelo e o ano do veículo, ou uma pesquisa com o código FIPE, onde o usuário precisa apenas digitar o ano do modelo da moto.

No celular, é possível consultar a tabela através do aplicativo, disponível para Android e IOS. A pesquisa é feita exatamente como no site, contudo com mais praticidade do que a maneira anterior.

4. Como Usar a Tabela FIPE

Depois de conhecer o que é e como consultar a Tabela FIPE, chegou o momento de descobrir como utilizá-la. Esse passo é de suma importância, pois ela traz informações importantes para todos os tipos de ocasiões que um proprietário de veículo pode vir a presenciar.

Em primeiro lugar, ela pode ser consultada em momentos anteriores à compra de uma moto, para que o comprador esteja ciente do seu valor médio de mercado e faça boas negociações na concessionária.

Além disso, ela funciona igualmente no momento da venda de uma moto usada, oferecendo uma base para o vendedor inexperiente. Além disso, ela também é utilizada para os preços praticados em lojas.

No que diz respeito a sua função social, ela é amplamente utilizada como parâmetro para o IPVA. Assim, os proprietários de moto podem utilizá-la para conferir o preço que irá pagar no imposto, sendo necessário apenas fazer alguns cálculos com base na porcentagem adotada em seu estado.

Já quem perdeu a moto, devido a algum acidente, pode ter certeza de que a indenização do seguro será também com base nos valores existentes nessa tabela.

Como pode ser observado ao longo do post, a Tabela Fipe Motos é uma importante ferramenta e auxilia o proprietário do veículo em diversos momentos. No entanto, para aproveitar esse recurso ao máximo, é necessário saber como consultá-la e utilizá-la corretamente.

Estando ciente dos preços das motos, é possível fazer uma negociação mais certeira e sem arrependimentos futuros.